Por Leanna Scal, do Portal da Arquidiocese do Rio
Fotos de Henrique Esteves
Na noite da última segunda-feira, 6 de dezembro, foi realizada a pré-estreia do filme “Aparecida – O Milagre”, no cinema Leblon, na Zona Sul do Rio. Em sessão beneficente para a Rádio Catedral, o evento reuniu artistas, funcionários e colaboradores da Rádio e o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta.
O filme dirigido por Tizuka Yamazaki chegará a 300 salas do país a partir do dia 17 de dezembro. A história se passa no Santuário Nacional de Aparecida e retrata um empresário em crise, interpretado pelo ator Murilo Rosa, que fica desesperado com um grave acidente do filho e é tocado pela graça de um milagre de Nossa Senhora Aparecida. Ela lhe restitui a fé e a possibilidade de um acerto de contas com o passado, com a família e, sobretudo, consigo mesmo.
Na ocasião, foi a primeira vez que o ator assistiu ao filme pronto e ficou muito emocionado.
- O difícil para mim foi não ter a aproximação com Nossa Senhora. Eu sou católico e devoto a Nossa Senhora Aparecida. Criar esse distanciamento que foi complicado, disse Murilo Rosa.
A produtora do filme, Gláucia Camargos, também estava muito entusiasmada com a reação positiva do público. Ela explicou que o longa não conta a história de uma Santa, mas retrata a cultura brasileira. Apesar do desafio de unir a fé com a cultura contemporânea, a produtora confirma que está muito satisfeita com o resultado do projeto.
- Nossa Senhora Aparecida é o maior símbolo católico e cultural do nosso país. Estou muito feliz de levar para o público um filme que é uma história de fé e entretenimento. Foi um grande desafio falar de Nossa Senhora no mundo contemporâneo, disse.
A produtora pediu que os católicos unam forças para que a sociedade perceba que um filme católico também leva as pessoas ao cinema.
O elenco do filme estava todo animado. A atriz Leona Cavalli pediu as bençãos de Nossa Senhora para o trabalho. Já Jonatas Faro diz que está emocionado desde quando pegou o roteiro, por se tratar de uma história de fé. E Maria Fernanda Cândido falou que aprendeu com a generosidade da sua personagem.
Para o crítico de cinema, Miguel Pereira, a força do filme está por ter uma postura de drama verdadeiro.
- É uma história de vida. A Tizuka conseguiu construir uma atmosfera positiva, não é um filme de preconceito e sim de adesão, explicou.
Dom Orani também gostou da iniciativa do filme e acredita que essa é uma excelente oportunidade de retratar aspectos da cultura brasileira, que tem como base a cultura católica.
- Eu creio que é uma oportunidade, neste tempo do advento e natal, ter um tema que ajuda as pessoas a buscar com mais fé ainda sua vida cristã, sua preocupação com o outro. É um momento muito importante, um filme que ajuda a pessoa a ver que pode ser diferente muita coisa nesse mundo, e ver com alegria sua caminhada de fé, disse.
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