Uma réplica da primeira imagem de São Sebastião, trazida por Estácio de Sá para o Brasil, é a que peregrinará por todo o Rio de Janeiro durante a Trezena que a Arquidiocese promove em honra ao seu Padroeiro, que terá início neste sábado, 7 de janeiro.
Especialmente confeccionada em 2009, por iniciativa do Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, a réplica — feita em resina pelo escultor e restaurador Weissmar Robertson, com o auxílio do restaurador Sergio Alencar —abrilhanta os momentos de oração que os fiéis de toda a cidade apresentam a Deus por intercessão de São Sebastião desde 2010, ao longo dos dias da Trezena.
Considera-se que a imagem original foi trazida de Portugal em 1567. Relatos históricos citam que durante a Batalha das Canoas, na Praia do Flamengo, Estácio de Sá, pedindo a intercessão de São Sebastião, expulsou os calvinistas franceses do Estado da Guanabara. Em seguida, ergueu uma capela de palha em honra ao glorioso mártir, na Praia Martin Afonso, atual Praia Vermelha. A última ordem de Estácio de Sá foi que se cumprisse seu desejo de ser sepultado nessa capela.
Em 1568, em substituição à primeira capela, de palha, foi construída uma Igreja de pedra e cal, no Morro São Januário, depois denominado Morro do Castelo, dedicado ao padroeiro São Sebastião. Essa nova Igreja se tornou a primeira Sé do Rio de Janeiro. Ainda nesse ano, as cinzas de Estácio de Sá, conforme seu desejo, foram transferidas para esta igreja.
No dia 18 de agosto de 1842, a Igreja do Morro do Castelo foi entregue aos cuidados dos Frades Capuchinhos, por ordem do governo imperial.
Em 1861, após uma espantosa tempestade, o governo imperial proporcionou que tivesse início a reconstrução do templo, que ameaçava ruir. Assim, a igreja adquiriu novo esplendor e dignidade, quando imagens e ornatos chegaram da Itália e passaram a também ser feitos pelos melhores artistas nacionais.
No dia 20 de janeiro de 1922, o governo resolveu demolir o Morro do Castelo. Assim, a imagem de São Sebastião, o marco da fundação da cidade e as cinzas de Estácio de Sá foram transladados para a Rua Conde de Bonfim, na época sede provisória dos frades capuchinhos. Houve uma procissão e uma cerimônia, presidida pelo cardeal Dom Sebastião Leme, da qual participaram o então presidente da República, Epitácio Pessoa, o prefeito à época, Carlos Sampaio, autoridades civis e militares.
Aos cuidados dos Frades Capuchinhos, a imagem atualmente está repintada e existe um projeto para restaurá-la.
*Informações cedidas por Weissmar L. Robertson, em sua pesquisa para a construção da réplica.
Especialmente confeccionada em 2009, por iniciativa do Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, a réplica — feita em resina pelo escultor e restaurador Weissmar Robertson, com o auxílio do restaurador Sergio Alencar —abrilhanta os momentos de oração que os fiéis de toda a cidade apresentam a Deus por intercessão de São Sebastião desde 2010, ao longo dos dias da Trezena.
Considera-se que a imagem original foi trazida de Portugal em 1567. Relatos históricos citam que durante a Batalha das Canoas, na Praia do Flamengo, Estácio de Sá, pedindo a intercessão de São Sebastião, expulsou os calvinistas franceses do Estado da Guanabara. Em seguida, ergueu uma capela de palha em honra ao glorioso mártir, na Praia Martin Afonso, atual Praia Vermelha. A última ordem de Estácio de Sá foi que se cumprisse seu desejo de ser sepultado nessa capela.
Em 1568, em substituição à primeira capela, de palha, foi construída uma Igreja de pedra e cal, no Morro São Januário, depois denominado Morro do Castelo, dedicado ao padroeiro São Sebastião. Essa nova Igreja se tornou a primeira Sé do Rio de Janeiro. Ainda nesse ano, as cinzas de Estácio de Sá, conforme seu desejo, foram transferidas para esta igreja.
No dia 18 de agosto de 1842, a Igreja do Morro do Castelo foi entregue aos cuidados dos Frades Capuchinhos, por ordem do governo imperial.
Em 1861, após uma espantosa tempestade, o governo imperial proporcionou que tivesse início a reconstrução do templo, que ameaçava ruir. Assim, a igreja adquiriu novo esplendor e dignidade, quando imagens e ornatos chegaram da Itália e passaram a também ser feitos pelos melhores artistas nacionais.
No dia 20 de janeiro de 1922, o governo resolveu demolir o Morro do Castelo. Assim, a imagem de São Sebastião, o marco da fundação da cidade e as cinzas de Estácio de Sá foram transladados para a Rua Conde de Bonfim, na época sede provisória dos frades capuchinhos. Houve uma procissão e uma cerimônia, presidida pelo cardeal Dom Sebastião Leme, da qual participaram o então presidente da República, Epitácio Pessoa, o prefeito à época, Carlos Sampaio, autoridades civis e militares.
Aos cuidados dos Frades Capuchinhos, a imagem atualmente está repintada e existe um projeto para restaurá-la.
*Informações cedidas por Weissmar L. Robertson, em sua pesquisa para a construção da réplica.
*FONTE: PORTAL DA ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO
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