quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Summorum Pontificum na Igreja da Antiga Sé

Manhã de domingo, igreja cheia. Muitos homens vestem trajes formais. Mulheres levam véus sobre os cabelos. O silêncio absoluto é quebrado por um canto gregoriano. O padre passa pelos fiéis a caminho do altar. Sempre de costas, dá início à missa em inconfundível latim: In nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti. A resposta vem em uníssono: Introibo ad altare Dei, ad Deum qui lætificat juventutem meam (Entrarei no altar de Deus, o Deus que alegra minha juventude). 

Foram séculos assim, até que o Concílio Vaticano II, na década de 1960, introduziu inúmeras mudanças, o uso da língua local e o padre de frente para os fiéis, entre elas. Mas, em 2007, o Papa Bento XVI promulgou a carta “Summorum Pontificum”, em que exaltava a volta às tradições e o caráter “excepcional” da Missa Tridentina. Até então, párocos que quisessem rezar no estilo antigo deveriam pedir permissão direta à Cúria, no Vaticano. Desde então, a escolha passou a caber a cada paróquia.

Lá, na Antiga Sé do Brasil, Igreja de Nossa Senhora do Carmo, sítio da coroação de João VI e Pedro I, é o local para uma das muitas Missas no Rito Antigo da Igreja que se espalham pelo Brasil e que ocorre todo domingo às 9 horas da manhã.

A Igreja fica na Rua Sete de Setembro, nº 14 Centro – RJ
Tel.: (21) 2242-7766
http://www.antigase.com/

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