quinta-feira, 3 de junho de 2010

Hora Santa com o Vicariato para a Caridade Social



A Hora Santa do Vicariato para a Caridade Social, que teve com oficiante o Padre Manuel de Oliveira Manangão, também Vigário Episcopal, realizada às 20h do dia 2 de junho encerrou a 84ª Semana Eucarística. Participaram desta Hora Santa as várias pastorais e movimentos ligados a Caridade Social, como Pastoral da Criança, da Terceira Idade, Carcerária, Saúde, Trabalhador, População de Rua, Domésticas, Favelas, Menor, Penal e Movimentos como Banco da Providência, Círculos Operários, IDEPS, Toca de Assis, entre outros.

Padre Manangão começou sua reflexão recordando o início do seu trabalho na Pastoral do Trabalhador da Arquidiocese há 24 anos atrás. Naquela altura, a Hora Santa era realizada com pouquíssimas pessoas. Ano a ano mais pessoas foram participando e com o passar do tempo hoje é possível ver uma quantidade boa de diversos representantes vindo adorar Jesus Eucarístico.

Ele continuou chamando a atenção dos presentes para como a vida de todos está apressada, com as pessoas querendo passar umas por cima das outras, de tal forma que não temos tempo para nós mesmos, nem para a nossa família, imagina para nosso irmão. Ao mesmo tempo em que Padre Manangão abordava este assunto, fora da Igreja os sons das buzinas dos carros refletiam a ânsia dos motoristas que desejavam a fluidez do trânsito. Muitos buscam, apressados, a ida para uma outra cidade a procura de um silêncio não mais disponíveis nos grandes centros, que acaba acontecendo o contrário, o silêncio do feriado fica aqui na cidade grande. “As pessoas precisam colocar em sintonia seus corações”.



Para o Padre Manangão, a Hora Santa nos leva a pensar em alguns momentos que deveríamos ter em nossas vidas. Ele revisitou dois pontos muito lidos durante o período pascal. O primeiro é que os discípulos afirmavam ser testemunhas. O segundo, Jesus dizia que os discípulos são testemunhas. “Os textos lidos durante a Hora Santa nos levam a pensar nisso”.

Padre Manangão ressaltou que todos somos convocados a participar da Hora Santa, embora venhamos por conta própria, antes tivemos o convite do próprio Jesus. Viemos, sentimos e experimentamos a vida de Jesus, presente no Sacramento da Eucaristia. Segundo o padre, podemos escutar as palavras do Cristo, mas temos que aprender a ouvi-las. Na verdade, basta que fiquemos olhando para o Santíssimo exposto para entrarmos na sua intimidade e escutar e ouvir a palavra que Jesus quer nos dizer. Mas é preciso tomar cuidado para não guardar para si. “Devemos levá-la para os outros”. Essa é a vocação missionária a que todos são chamados.

Continuando as etapas das leituras da Hora Santa, Padre Manangão nos ensina que é preciso celebrar a Eucaristia em comunidade. A experiência de comunidade nos leva a perceber que aí está a nossa fortaleza. Todos em uma comunidade são iguais para Cristo. O texto da Hora Santa, prosseguiu, também nos leva a oração. Oração que vai carregada de dores e sofrimentos, mas também de alegrias. Cristo nos mostra como criar comunhão e unidade. Solidariedade é a palavra chave.

Ele concluiu a reflexão dizendo que o ser humano não quer viver sozinho, isolado. Para participar da Hora Santa, as pessoas partiram de vários lugares, justamente pela necessidade de viver e estar junto:

- Nos reunimos em torno do pão da Eucaristia, que é representa a unidade, a igualdade e a partilha, finalizou.

Para Shirley Melo, coordenadora arquidiocesana da Pastoral dos Trabalhadores acha que é necessário fazer um momento de adoração para os trabalhadores:

- E nessa hora que vamos buscar renovar nossas forças.

Corpus Christi
Na quinta-feira, 3 de junho, participe da Solenidade de Corpus Christi, às 10h, na Igreja de Sant´Ana solene concelebração eucarística presidida por Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, e da Procissão de Corpus Christi, saindo da Igreja da Candelária, às 16h, em direção à Catedral de São Sebastião. Aqueles que puderem levar 1kg de alimento não perecível para ser doado durante a procissão.

Fotos:





































Um comentário:

Anônimo disse...

Olá irmãos. Gostaria apenas de lembrar que a Pastoral da Sobriedade também se fez presente na adoração do Vicariato da caridade social, com o coordenador arquidiocesano Manoel Lima e os agentes da paróquia Santo André - 4ª forania.
Sobriedade e paz.
Cristina Carvalho