quinta-feira, 29 de julho de 2010

MISSA TRIDENTINA NA ANTIGA SÉ

DIA 14 DE SETEMBRO, ACONTECERÁ NA IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO - ANTIGA SÉ, A MISSA TRIDENTINA, CELEBRADA PELO PADRE JOSÉ EDILSON DE LIMA, DA ADMINISTRAÇÃO APOSTÓLICA, AS 10 HORAS, EM COMEMORAÇÃO AO ANIVERSÁRIO DO "MOTUM PROPRIUM"

O QUE É O RITO TRIDENTINO?
A Forma Extraordinária do Rito Romano é a liturgia da Igreja Católica em uso antes da reforma do Concílio Vaticano II. Inclui a missa, os sacramentos, vários ritos de bençãos e mais. A Missa é as vezes chamada de Missa “Tridentina” porque “Tridentino” se refere ao Concílio de Trento (1545-1563), que unificou a prática litúrgica na Igreja Ocidental. O Papa São Pio V alcançou esta meta em 1570 quando emitiu a restauração do Missal Romano após o Concilio. A Missa Tridentina foi baseada nas mais antigas e veneráveis fontes litúrgicas Ocidentais. São Pio V decretou na Bula Papal conhecida como Quo Primum que seu único rito de Missa fosse usado por todos na Santa Igreja. No entanto, exceções foram feitas para os ritos que tinham estado em uso contínuo por pelo menos 200 anos. Por que o Latim? O latim continua sendo a língua oficial da Igreja Católica Romana e tem sido usado como a língua litúrgica no Ocidente desde o século III. A natureza imutável do latim tem conservado a doutrina ortodoxa da Missa, que nos foi herdada dos pais da Santa Igreja. O uso do latim na Missa e em documentos oficiais da Igreja tem sido fundamental em apoiar a universalidade e unidade da Igreja. O papa Bento XVI indicou o uso de latim e o canto Gregoriano na liturgia na sua Exortação Papal de 2007 sobre a Eucaristia Sacramentum Caritatis. Embora a Missa Tradicional seja dita ou cantada em latim, a maioria dos fiéis que participam na liturgia usam seus próprios livros de oração (missais), que contém o texto em latim acompanhado por sua tradução no vernáculo. As regras que explicam como tal participação deve ocorrer estão na encíclica Mediador Dei do Papa São Pio XII, par. 106.

O QUE É "MOTUM PROPRIUM"?
motu proprio trata-se de uma lei do santo padre

Mediante a Carta Apostólica em forma de motu Proprio Summorum Pontificum, o Papa Bento XVI estabelece a plena liberação para o uso do Missal de São Pio V, a partir de 14 de setembro 2007, Festa da Exaltação da Santa Cruz.

No documento, o Pontífice faz um breve percurso da história da Liturgia Latina até chegar a grande compilação e unificação litúrgica do Papa São Pio V, cujo Missal regeu durante séculos a Igreja de Rito Latino, o mesmo que foi reeditado pelo Beato João XXIII em 1962.

O Papa explica em seguida que, um número não pequeno de fiéis estiveram e permanecem aderidos com tão grande amor e afeto às formas litúrgicas anteriores à reforma de 1970, e imbuíram profundamente sua cultura e espírito", que o Papa João Paulo II publicou dois documentos estendendo o uso do Missal tridentino: o indulto especial intitulado Quattuor abhinc annos, e o motu proprio Ecclesia Dei.


Colaboração: Alberto Ferreira

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