Texto: Raphael Freire, do Portal da Arquidiocese do Rio
Colaboração: Nice Affonso
Fotos: Gustavo de Oliveira
Fotos: Gustavo de Oliveira
O Solene Ofício da Paixão, na Catedral de São Sebastião, foi presidido pelo Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, nesta Sexta-feira Santa, 6 de abril, às 15h. Durante a ação litúrgica, o Pastor da Arquidiocese lembrou a todos sobre a importância do testemunho de cada cristão para que a sociedade creia na vida que vence a morte.
Na Sexta-feira Santa não se celebra Missa no mundo todo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recorda-se a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão, frente ao altar, no começo da cerimônia. Eles são a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente, que implora o perdão por seus pecados. Se apresentam vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.
A Liturgia da Palavra recordou a agonia de Jesus, segundo o Evangelho de João, desde a sua prisão, no Monte das Oliveiras, até a sua crucificação, no Monte Calvário.
Durante a homilia, Dom Orani explicou que a Igreja convida à contemplação do mistério de Cristo na cruz, sabendo que, pela morte de Jesus, por seu sangue, todos são lavados e redimidos.
Na Sexta-feira Santa não se celebra Missa no mundo todo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recorda-se a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão, frente ao altar, no começo da cerimônia. Eles são a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente, que implora o perdão por seus pecados. Se apresentam vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.
A Liturgia da Palavra recordou a agonia de Jesus, segundo o Evangelho de João, desde a sua prisão, no Monte das Oliveiras, até a sua crucificação, no Monte Calvário.
Durante a homilia, Dom Orani explicou que a Igreja convida à contemplação do mistério de Cristo na cruz, sabendo que, pela morte de Jesus, por seu sangue, todos são lavados e redimidos.
O Arcebispo recordou que assumir a cruz, diante dos desafios da vida, é um testemunho cristão à sociedade, que equivale a dizer que é possível passar pela morte e ressuscitar. Dom Orani quis despertar os cristãos para que sejam testemunhas dessa vida nova em Cristo.
- De um lado, vemos na cruz todo o sofrimento e julgamento injusto que Jesus sofreu, mas na realidade contemplamos a vitória sobre a morte, sobre o pecado e, por isso, exibimos a cruz nas Igrejas, temos em casa, trazemos conosco, como sinal da nossa redenção que Cristo conquistou por nós e de onde ele reina vitorioso. Essa celebração se insere dentro do tríduo pascal para que nós contemplemos aquilo que se realiza em cada Eucaristia, pois, a cada Missa, nós participamos dessa morte redentora. Que ao experimentarmos a salvação que ele nos trouxe, como homens e mulheres novos, sejamos, através da pregação, dos sinais, testemunhos e da nossa missão, levados pelo Espírito Santo a construir uma humanidade também nova em Cristo, destacou Dom Orani.
Logo depois, foi dado início ao ato simbólico muito expressivo e próprio deste dia: a veneração da Santa Cruz, que foi solenemente apresentada à comunidade, para que, contemplando-a, adorasse o Cristo que a venceu, na manhã da Ressurreição. Contemplando o objeto material, os cristãos são, pela fé, convidados a enxergar o Cristo salvador.
Dom Orani foi o primeiro a beijar a cruz. Seguiram-se os sacerdotes concelebrantes, os diáconos, os seminaristas, e os fiéis, que também puderam expressar sua adoração logo após o encerramento do Solene Ofício.
Nesta ação litúrgica não há oferendas a apresentar ao Pai, não é renovado no altar o sacrifício da cruz, mas se faz a comunhão com o Pão Eucarístico, consagrado na missa de Quinta-feira Santa. As doações espontâneas dos fiéis são entregues à Igreja para a conservação dos santuários da Terra Santa.
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