Na manhã deste domingo, 30 de maio, a pastoral dos deficientes,a Fraternidade Cristão dos Deficientes, o Movimento dos Deficientes Físicos e a Pastoral dos Surdos, vieram apresentar que não há dificuldade que impeça louvar a Jesus na Eucaristia. O oficiante foi o Padre Jayme Henrique Oliveira, assessor da Pastoral dos Surdos da Arquidiocese do Rio de Janeiro e da Regional Leste 1 da CNBB. O grupo veio dar exemplo para todos os cristãos: desde antes de iniciar a celebração, estavam tão felizes e alegres que qualquer um que os visse diria - "Vejam como eles se amam!"
Padre Jayme, acessor Diocesano para a pastoral dos deficientes, ao iniciar explicou que a celebração era para todos: deficientes ou não. Era necessário falar pausadamente e ter a interpretação na liguagem de sinais.
Esta é, sem dúvida, uma Hora Santa diferente, com gestos que traduzem todas as orações apresentadas a Deus. É interessante perceber que até aqueles que não estão acostumados a usar a Libras, Linguagem Brasileira de Sinais, podem entender, sem muito esforço, a forma como os intérpretes traduzem para os surdos as leituras. Outra característica marcante é a forma de se rezar o Pai Nosso, onde os membros da assembléia encostam os pés, deixando as mãos livres.
Em sua reflexão, Padre Jayme fez uma comparação da santíssima trindade com uma árvore. A parte mais importante da árvore é a raiz. Em seguida o tronco, e finalmente as flores. A Santíssima Trindade, da mesma forma e como o nome diz, são três pessoas. O Pai, Deus, o criador, é a raiz, que é o criador, nos dá a sustentação e ama o Filho. O Filho, Jesus Cristo, é o tronco, é o caminho, a verdade e a vida, nos conduz para o céu, para o Pai. Finalmente, a terceira pessoa, o Espírito Santo, são as flores, é o encontro do Pai e do Filho. Hoje pedimos a Deus comermos os frutos da árvore chamada santíssima trindade. Frutos como saúde, amizade, união, paz, amor, humildade, carinho e tantos outros dons que Deus nos dá, basta que estejamos atentos e aceitar o Seu chamado.
Logo na procissão de entrada, a Bandeira do Brasil, trazida como esperânça para um Brasil melhor e preocupado com as necessidades dos deficientes.
Esta é, sem dúvida, uma Hora Santa diferente, com gestos que traduzem todas as orações apresentadas a Deus. É interessante perceber que até aqueles que não estão acostumados a usar a Libras, Linguagem Brasileira de Sinais, podem entender, sem muito esforço, a forma como os intérpretes traduzem para os surdos as leituras. Outra característica marcante é a forma de se rezar o Pai Nosso, onde os membros da assembléia encostam os pés, deixando as mãos livres.
Em sua reflexão, Padre Jayme fez uma comparação da santíssima trindade com uma árvore. A parte mais importante da árvore é a raiz. Em seguida o tronco, e finalmente as flores. A Santíssima Trindade, da mesma forma e como o nome diz, são três pessoas. O Pai, Deus, o criador, é a raiz, que é o criador, nos dá a sustentação e ama o Filho. O Filho, Jesus Cristo, é o tronco, é o caminho, a verdade e a vida, nos conduz para o céu, para o Pai. Finalmente, a terceira pessoa, o Espírito Santo, são as flores, é o encontro do Pai e do Filho. Hoje pedimos a Deus comermos os frutos da árvore chamada santíssima trindade. Frutos como saúde, amizade, união, paz, amor, humildade, carinho e tantos outros dons que Deus nos dá, basta que estejamos atentos e aceitar o Seu chamado.
Logo na procissão de entrada, a Bandeira do Brasil, trazida como esperânça para um Brasil melhor e preocupado com as necessidades dos deficientes.
Deficientes visuais e auditivos trocavam informações do que acontecia na Adoração.
"Não há dificuldades para quem tem Jesus no seu coração..."
Para nos ajudar como intérprete, Mônica Fernandes dos Santos, 30 anos, trabalha como intérprete a 9 anos na Paróquia Bom Jesus da Penha. Foi convidada a este trabalho por um amigo, Carlos, que já pertencia a esta pastoral. De imediato aceitou o desafio e diz não ter dificuldade nenhuma como catequista de deficientes auditivos:
- " Quando se tem o coração aberto para Jesus, tudo se torna mais fácil e as dificuldades são superadas".
Neste momento, Mônica está catequizando o menino Davi , 10 anos de idade. Seu Pai Antonio Souza Salles está muito feliz com o trabalho. Em nenhum momento, Davi demostrou qualquer sinal de dificuldade: portador de deficiência auditiva e motora, entrou a pouco tempo para a catequese, na paróquia da Penha, e está vindo participar desta hora Santa pela primeira vez.
Margarete Assemany, 56 anos, é a coordenadora arquidiocesana no RJ: "É muito importante a Adoração ao Santíssimo Sacramento. Essa pessoas tem uma demostração de fé impressionante. É Jesus estampado em cada face!
Roberto Leandro ,que antecedeu a coordenação diocesana, hoje continua atuante para o que for preciso. Diz que há uma dificuldade na formação de catequistas, com especialização em libras (sinal de comunicação dos deficientes auditivos)
Iracema Guimarães Muller, 63 anos, trabalha a 20 anos com esta pastoral. Estudou em colégio de freiras, estudando para professora, sentiu a carência de mestres e catequistas nesta área, começando este trabalho lá mesmo no colégio, ensinando religião. Hoje é atuante no INES - Instituto Nacional de Educação de surdos e coordena a Pastoral dos Surdos no Regional Leste 1. Está muito feliz com o novo arcebispo Dom Orani João Tempesta que está dando todo apoio para vencer as dificuldades.
"Vejam como eles se amam...".
Padre Jayme, após a cerimônia, explicou que os deficientes buscam, principalmente, o acolhimento na pessoa da Igreja. E nesse momento de oração, onde o próprio Cristo nos recebe na forma do Santíssimo Sacramento, percebemos a unidade da igreja que acolhe a todos sem reservas, sem preconceitos. Essa Hora Santa é uma oportunidade especial para que todos aqueles que possuem alguma deficiência física possam participar com as suas singularidades deste momento de honra a Cristo.
- Diante do Santíssimo Sacramento todos nós sentimos a coragem necessária para superar todas as adversidades, concluiu.
A pascom agradece especialmente à Intérprete Mônica, que gentilmente nos acompanhou neste trabalho. Que a Eucaristia seja o centro da sua vida como catequista!
Reportagem: Victor Gonzalez e Marcos Arzamendia
- Diante do Santíssimo Sacramento todos nós sentimos a coragem necessária para superar todas as adversidades, concluiu.
A pascom agradece especialmente à Intérprete Mônica, que gentilmente nos acompanhou neste trabalho. Que a Eucaristia seja o centro da sua vida como catequista!
Reportagem: Victor Gonzalez e Marcos Arzamendia
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